segunda-feira, 23 de novembro de 2009

John Piper - A Essência da Vida Não Desperdiçada

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PR. JOHN PIPER ( Pregações importantes para a edificação da Fé)

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Raízes Históricas da FalsaTeologia da Prosperidade


Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela demora em postar novos artigos! Antes eu tinha um bom tempo disponível, mais administrava muito mal. Agora tenho um tempo bem menor, mais vou me esforçar para administrar melhor meu tempo.

No artigo anterior eu escrevi sobre o que é a Falsa Teologia da Prosperidade e qual é a verdadeira prosperidade de um Cristão.


Esse novo artigo trata das Raízes Históricas da Falsa Teologia da Prosperidade, do seu criador e de seus maiores divulgadores.



O evangelicalismo brasileiro apresenta características apreciáveis e preocupantes. Entre estas últimas está o gosto por novidades. Líderes e fiéis sentem que, para manter o interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um ensino novo, uma nova ênfase ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua origem nos Estados Unidos. Assim como outros países, o Brasil é um importador e consumidor de bens materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também na área religiosa. Um movimento de origem americana que tem tido enorme receptividade no meio evangélico brasileiro desde os anos 80 é a chamada teologia da prosperidade. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A história das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que devem servir de alerta para os que estão fascinados com ele.

Ao contrário do que muitos imaginam, as idéias básicas da confissão positiva não surgiram no pentecostalismo, e sim em algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas afinidades com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações e visões, foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva teve maior acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de seus dois grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e mostrar por que ela é danosa para a integridade do evangelho.

Essek W. Kenyon, o pioneiro
Embora os adeptos da teologia da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai desse movimento, pesquisas cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R. McConnell, demonstraram conclusivamente que o verdadeiro originador da confissão positiva foi Essek William Kenyon (1867-1948). Esse evangelista de origem metodista nasceu no condado de Saratoga, Estado de Nova York, e se converteu na adolescência. Em 1892 mudou-se para Boston, onde estudou no Emerson College, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem a várias seitas de orientação duvidosa. Uma das influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi a de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã.

Kenyon iniciou o Instituto Bíblico Betel, que dirigiu até 1923. Transferiu-se então para a Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas batistas independentes em Pasadena e Seattle e foi um pioneiro do evangelismo pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas serviram de base para muitos de seus escritos. Cunhou muitas expressões populares do movimento da fé, como “O que eu confesso, eu possuo”. Antes de morrer, em 1948, encarregou a filha Ruth de dar continuidade ao seu ministério e publicar seus escritos.

Quais eram as crenças dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que a verdadeira realidade está além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico, mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual, principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava que essas idéias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação.

Kenneth Hagin, o divulgador
O grande divulgador dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o pai do movimento da fé, foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em McKinney, Texas, com um sério problema cardíaco. Teve uma infância difícil, principalmente depois dos 6 anos, quando o pai abandonou a família. Pouco antes de completar 16 anos sua saúde piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve então algumas experiências marcantes. Após três visitas ao inferno e ao céu, converteu-se a Cristo. Refletindo sobre Marcos 11.23-24, chegou à conclusão de que era necessário crer, declarar verbalmente a fé e agir como se já tivesse recebido a bênção (“creia no seu coração, decrete com a boca e será seu”). Pouco depois, obteve a cura de sua enfermidade.

Em 1934 Hagin começou seu ministério como pregador batista e três anos depois se associou aos pentecostais. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembléias de Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949 começou a envolver-se com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu próprio ministério. Finalmente, em 1966 fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma, a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e panfletos.

Hagin dizia ter recebido a unção divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural, alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas outras experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais. Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse antecessor. Em uma tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois.

Reflexos no Brasil
Os ensinos de Hagin influenciaram um grande número de pregadores norte-americanos, a começar de Kenneth Copeland, seu herdeiro presuntivo. Outros seguidores seus foram Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle e Paul (David) Yonggi Cho, entre outros. Em 1979, Doyle Harrison, genro de Hagin, fundou a Convenção Internacional de Igrejas e Ministros da Fé, uma virtual denominação. Nos anos 80, os ensinos da confissão positiva e do evangelho da prosperidade chegaram ao Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi Rex Humbard. Marilyn Hickey, John Avanzini e Benny Hinn participaram de conferências promovidas pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram Robert Tilton e Dave Robertson.

Entre as primeiras manifestações do movimento estavam a Igreja do Verbo da Vida e o Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a Comunidade Rema (Morro Grande) e a Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns líderes que abraçaram essa teologia foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná (Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”), do Ministério Cristo Salva, em São Paulo; o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive, no Rio de Janeiro, e R. R. Soares, responsável pela publicação da maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Talvez a figura mais destacada dos primeiros tempos tenha sido a pastora Valnice Milhomens, líder do Ministério Palavra da Fé, que conheceu os ensinos da confissão positiva na África do Sul. As igrejas brasileiras sofreram o impacto de uma avalanche de livros, fitas e apostilas sobre confissão positiva. Ricardo Gondim observou em 1993: “Com livros extremamente simples, [Hagin] conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais do que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos”.

Conclusão
Além de apresentar ensinos questionáveis sobre a fé, a oração e as prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade, através dos escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação. A partir dos anos 80, várias denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente contra os excessos desse movimento (Assembléias de Deus, Evangelho Quadrangular e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como, embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica.

No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as igrejas evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos, principalmente os que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa teologia desconhecida da maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de Deus, tais igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira.

Esse artigo foi tirado do site da Editora Ultimato. É de autoria de Alderi Souza de Matos.

Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de
A Caminhada Cristã na História e "Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil".
asdm@mackenzie.com.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Destruindo a Falsa Teologia da Prosperidade

Não é preciso de muito para provar que a teologia da prosperidade é uma mentira! Jesus não prometeu riquezas para ninguém nesse mundo! Muito pelo contrário, nos alertou que seríamos afligidos e sofreríamos pelo seu nome (Mateus 10: 16 ao 22). Jesus prometeu vida eterna para aqueles que se arrependerem de seus pecados e o seguirem (Romanos 6: 23; Mateus 16: 24 ao 25 4: 17). Cristo, quando disse que veio para dar vida em abundância (João 10: 10), se refere à vida eterna e não à prosperidade financeira e às riquezas materiais, como é pregado em certas igrejas.

Em Mateus 19: 29 ao 30 há uma promessa de recompensa: Jesus disse que todo aquele que deixasse sua família por causa de seu nome receberia muitas vezes mais e também a vida eterna. Em algumas versões bíblicas está escrito 100 vezes mais. Essa promessa não foi destinada apenas para eles e sim para todo cristão, principalmente para os missionários, que ainda nos dias de hoje não deixam apenas seus interesses ou atividades de lado, como também dedicam todo o tempo de suas vidas para servir a DEUS, muitas vezes abandonando o emprego e a família por amor ao evangelho. O que é essa recompensa? Receberemos em vida? Os apóstolos e discípulos de Jesus deixaram para trás seus lares e suas famílias, passaram necessidades, foram perseguidos e martirizados (Atos 5: 17 ao 18 7: 59 ao 60). Eles nunca foram ricos ou prósperos financeiramente (Atos 3: 6), pelo contrário, o pouco que tinham dividiam entre os irmãos (Atos 4: 33 ao 35; Provérbios 28: 27 ). Em 2 Coríntios 8: 2 ao 9 fala sobre a oferta arrecadada para os cristãos pobres da Judéia que mesmo passando por tribulações e sendo pobres ofertaram com grande generosidade voluntariamente. A Bíblia não diz que eles receberam em dobro o que ofertaram ou receberiam depois, como também é pregado por aí. Toda oferta deve ser oferecida com amor não esperando receber algo em troca! (Marcos 12: 42 ao 44). A Bíblia diz que em tudo eram mais ricos do que os outros, na fé, na Palavra, no conhecimento e no amor para com o próximo. Eles não passaram a ser, eles eram mais ricos que os outros e eram pobres! O versículo 9 do mesmo capítulo afirma que Jesus era rico e se fez pobre para que nós nos tornássemos ricos por meio da pobreza dele. Jesus Cristo foi rico em vida humana? Não! A riqueza mencionada nessa passagem também não é material! É espiritual, é a vida eterna! Seremos transformados! Todos os salvos desfrutarão de riquezas e não mais passarão necessidades! (Lucas 6: 20 ao 23), Nem fome, nem sede e nem dor alguma (Apocalipse 21: 3 ao 4). Jesus deixou sua glória e se fez servo para cumprir a vontade do Pai (Mateus 20: 28). Jesus se agrada que padeçamos por ele, que sejamos perseguidos e maltratados pelo seu nome (Mateus 5: 11 ao 12).

Mesmo depois de tudo isso você pode se perguntar: e quanto a Abraão, Isaque, Jacó, Davi e Salomão? Eles eram reis de seus povos e também extremamente ricos. Eles foram escolhidos por DEUS para guiar o povo segundo a promessa de DEUS para Abraão (Gêneses 12: 2 ao 3 13: 15 ao 16), mas não amavam sua riqueza (Provérbio 3: 13 ao 15; Eclesiastes 5: 10). Deus apareceu a Salomão em sonho e perguntou:

– O que queres que eu lhe dê? Salomão poderia ter pedido qualquer outra coisa, mas pediu sabedoria para guiar o povo (1 Reis 3: 5 ao 13). Deus se agradou disso e deu muito mais do que sabedoria a ele. Salomão foi o mais sábio dos reis como também o mais rico de toda história.

Tudo é determinado por DEUS, sua vida, sua salvação (Romanos 8: 29 ao 30; 9: 11 ao 18). Deus já tem seus escolhidos (Efésios 1: 4 ao 5 e 1: 11 Romanos 9: 19 ao 24), sua vontade será cumprida (Isaías 46: 10) e nada nunca saiu e nem sairá do seu controle (Mateus 10: 29). Deus conhece o coração do homem (1 Samuel 16:7 Lucas 9: 46). Deus dá a quem quer e como quer, fez todas as coisas para os seus próprios fins e até o ímpio para o dia mal (Provérbios 16: 1 16: 4). Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a DEUS (Romanos 8: 28). Somos ricos ou pobres apenas porque Deus determinou assim, mas isso não quer dizer que essa situação não possa mudar, logicamente podemos passar de um estado para o outro em qualquer uma das duas situações, pois somos humanos e não conhecemos o amanhã, nem sabemos o que DEUS preparou para nós. Seus caminhos não são os nossos caminhos e os nossos pensamentos não são seus pensamentos (Isaias 55: 8). Jó na sua tribulação passou do estado de rico para pobre e depois se tornou ainda mais rico.

Temos o exemplo de Salomão que nos mostrou que é melhor pedir sabedoria do que pedir riquezas ou prosperidade financeira. Em Eclesiastes 5: 18 Salomão afirma que a melhor coisa que o homem pode fazer é comer, beber e gozar do fruto do seu suor, pois a vida é curta e ninguém levará nada desse mundo (Timóteo 6: 7). Sei que existem muitos cristãos endividados ou passando necessidades, que estão desesperados, mas devemos orar a DEUS como Jesus nos ensinou, primeiramente devemos adorar o PAI e pedir que seja feita sua vontade (Mateus 6: 9 ao 13). Não é errado pedir o que realmente necessitamos, pedir condições para quitarmos nossas dividas e administrar bem o que temos, mas nem todos oram segundo a vontade de DEUS, por isso não recebem o que pedem (Mateus 6: 5 ao 7). Deus sabe o que precisamos antes de pedirmos (Mateus 6:8).

Sábio é pedir sabedoria e força para vencer as tribulações (Tiago1: 5). O segredo para receber o que pedimos é orar como Jesus ensinou, crendo (Tiago 1: 6) e pedindo como Jesus pediria (Mateus 21: 22). Assim, orando e crendo dessa forma, receberemos tudo o que pedirmos (Mateus 7: 7 ao 8).

Também temos outros exemplos de poder, quando o mesmo não é usado sabiamente, ou é usado para o mal, pode nos levar a pecar e trazer graves conseqüências para nossas vidas. Davi não só cobiçou a mulher de Urias como também cometeu adultério e armou para que Urias fosse morto em batalha (2 Samuel 11: 2 ao 4; 11: 14 ao 17). Davi usou seu poder e autoridade de rei indevidamente nessa ocasião, mas DEUS não o deixou impune, ele sofreu as conseqüências dos seus pecados e foi aperfeiçoado na sua tribulação (2 Samuel 12: 7 ao 15).

Salomão, na sua velhice, deu ouvidos às suas várias esposas estrangeiras e levantou ídolos para que o povo os adorasse (1 Reis 11: 1 ao 13). Depois disso, no decorrer do tempo, surgiram em toda história mais reis idólatras do que reis que temiam ao SENHOR, e o povo de Israel pagou o preço por ter se curvado a outros deuses. O rei Ezequias, por se orgulhar de sua riqueza, apresentou todo o tesouro de Israel a visitantes forasteiros (2 Reis 20: 13), e assim que os mesmos forasteiros se retiraram para retornar de onde vieram surgiu uma profecia que se cumpriu anos depois (2 Reis 20: 14 ao 19): Israel foi destruído, tomado pela a Babilônia e muitos foram levados como escravos (2 Reis 24: 10 ao 17). Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de DEUS (Mateus 19: 23 ao 24) ou seja, isso é quase impossível, mas sabemos que tudo é possível para o SENHOR (Mateus 19: 26).

Como disse antes isso não quer dizer que um cristão não possa ser rico ou que isso não seja bom para sua vida, mas quero alertar quanto ao perigo que o dinheiro pode trazer, pois temos corações enganosos que são inclinados ao pecado (Jeremias 17: 9). O pecado sai do coração, está dentro de nós e não fora (Marcos 7: 20 ao 23). A praticidade dos recursos que o dinheiro proporciona pode despertar com mais facilidade o desejo de pecar (Tiago 1: 14 ao 15; Provérbios 4: 23), pois onde estiver seu tesouro estará seu coração, ou seja, seu coração está no que é valioso para você (Lucas 12: 34). Sei que o pobre também é sujeito ao pecado, mas nem tudo está em seu alcance. Não devemos amar tesouros e riquezas passageiras (Lucas 12: 33), (Timóteo 6: 10 ao 11) e sim buscar primeiramente o reino de DEUS (Mateus 6: 33). Também não devemos invejar a prosperidade do ímpio, não desejar riquezas financeiras nos contentando com o que temos e nos apartando do mal (Salmos 37: 7; Tiago 1: 9 ao 11; 1 Timóteo 6: 8; Provérbios 3: 7).

As passagens bíblicas apresentadas acima, juntamente com o Salmo 1: 3, deixam claro qual é a verdadeira prosperidade de um cristão! Acredito que a obra de nossas mãos prospere, no trabalho, nos estudos, que não nos faltará o pão (Salmos 37: 25), que Deus suprirá nossas necessidades e se faltar não quer dizer necessariamente que estamos em pecado. Jó foi injustamente acusado pelos seus amigos de estar sofrendo o castigo de DEUS por ter vivido em pecado. Entretanto ele sempre foi reto e temente a DEUS (Jó 1: 5), nem mesmo pecou e não amaldiçoou a DEUS em sua desgraça. Jó não pediu a Deus que restituísse o que era dele em nenhum momento como alguns cristãos fazem nos dias de hoje, também não orou rejeitando sua aflição dizendo que não aceitava aquela situação, antes se humilhou e atribuiu a sua tribulação a DEUS e não ao diabo (Jó 1: 21 ao 22; 2: 9 ao 10; 13: 15). Será que podemos rejeitar o que venha de DEUS? De forma alguma. Jó foi aperfeiçoado na fraqueza, DEUS foi glorificado através de sua vida e o diabo foi envergonhado. Quando nós cristãos passamos necessidades ou enfrentamos tribulações estamos sendo aperfeiçoados por DEUS e não castigados (Felipenses 4: 11 ao 14; 2ª Coríntios 12: 9), pois nossos pecados já foram perdoados (Isaias 53:11).

Certa vez um amigo cristão me disse que muitos perdem tempo discutindo doutrinas e causando divisões, enquanto há muitas almas para serem salvas. Mas nem sempre isso é uma realidade, acredito que a verdadeira batalha espiritual é combater e desmascarar seitas, heresias e falsas doutrinas através do poder da Palavra. (Efésios 6: 10 ao 13; 1 Tessalonicenses 1: 5) Muitos estão sendo enganados por não conhecerem o evangelho, mas afirmo que devemos ser como o povo de Beréia, eles eram muito educados e ouviram a pregação de Paulo com muito interesse e todos os dias estudavam as Escrituras para saber se o que Paulo dizia era verdade (Atos 17: 11 ao 12). Temos que estar preparados para levar a verdade às pessoas, e não opiniões pessoais (1 Coríntios 2: 4 ao 5), baseados em nossas experiências que não estão de acordo com as Sagradas Escrituras. Devemos analisar todas as coisas (2 tessalonicenses 5: 21). Pregações do seu pastor, aulas na Escola Bíblica, estudos e livros teológicos para não cairmos no mesmo erro. O próprio Jesus nos exorta a examinar as Escrituras em João 5: 39, pois é a Bíblia quem testifica de Jesus Cristo.

Existem três tipos de supostos cristãos dentro das igrejas em geral. O que tem o conhecimento, o Espírito Santo e prega a verdade, tem prazer na santidade e no conhecimento (Salmos 1: 1 ao 3; Gálatas 5: 22; 2 Tessalonicenses 5: 15 ao 26). O sem conhecimento e preguiçoso. Vai à igreja quando quer e prefere colocar outras coisas na frente de DEUS (Tito 1: 16). O Cristão que tem algum conhecimento e o Espírito Santo, mas prefere muitas vezes confiar em sua própria experiência e dar mais crédito a ela do que à Palavra de DEUS (1 Timóteo 6:3 até 6). E o falso cristão que foi levantado pelo diabo para enganar o povo (Mateus 7: 15; 24: 24).

Um cristão sem conhecimento da Bíblia é um cristão incompleto e está sujeito a transmitir a Palavra de DEUS de forma errada, podendo trazer o pecado ao invés de edificação para os irmãos de pouco conhecimento como também para os novos convertidos.

Assim como a teologia da prosperidade existem muitas outras falsas doutrinas que precisam ser combatidas. Não vou citar mais nenhuma outra para não sair do assunto tratado e não alongar mais o texto.

Todo o texto foi baseado na Bíblia (Tito 1: 9), e afirmo novamente: a nossa recompensa é a vida eterna e o salário do pecado é a morte.

O dinheiro pode comprar quase tudo nesse mundo, alguns acreditam que se pode comprar até mesmo felicidade, mas o dinheiro não pode comprar a salvação! (Safonias 1: 18) Ela é gratuita! Basta apenas se arrepender de seus pecados. Aceitar a Jesus Cristo e viver uma nova vida na transformação de um novo homem pregando a Palavra com amor e autoridade assim como Cristo nos designou! (Marcos 13: 10 e 16: 15).

Espero que sua fé seja edificada através desse texto e que todos nós possamos sempre crescer na graça e no conhecimento de no Senhor Jesus Cristo (1 João 3: 18).


Versículos para reflexão do texto.


1 Timóteo 3: 16; 6: 3 ao 10;

Provérbios 4: 5 ao 12;

Gálatas 1: 8-9;

Mateus 10: 16 ao 22;

Colossenses 3: 12 ao 15;

2 Tessalonicenses 5: 14;

Hebreus 12: 5 ao 8 e 13: 1 ao 8;

2 Timóteo 3: 14 e 4: 2 ao 5.


10 perguntas para meditação e reflexão do texto.


Examine-se, pois, o homem a si mesmo.

(1 Coríntios 11: 28; 2 Coríntios 13: 5).


(1-) Existem dois tipos de prosperidades tratadas no texto. Em qual delas você acredita?

(2-) Há três tipos de crentes relatados no texto. Qual deles você se considera?

(3-) Você vai à igreja para adorar a DEUS ou para buscar uma benção?

(4-) Você acha importante combater falsos ensinamentos ou acha que é uma grande perda de tempo enquanto há várias almas para serem salvas?

(5-) Qual tipo de cristão mencionado no texto pode ser salvo? Ou quais? Existe salvação para todos eles?

(6-) O amor às riquezas e aos tesouros pode condenar o homem ao inferno?

(7-) Você acredita que podemos confiar plenamente em nossas experiências?

(8-) O que você acha do ensino bíblico nas igrejas em geral nos dias de hoje? Elas estão corretas em pregar prosperidade?

(-9) Você acha que os pregadores estão deixando de lado o que é realmente importante pregar e estão dando ênfase em coisas superficiais?

(-10) Você mudou sua opinião sobre a teologia da prosperidade?


Obs: Essas perguntas são para reflexão e meditação do texto. Não é necessário me responderem. Sintam - se a vontade para perguntar ou comentar sobre o artigo.


Autor: Silzemar Felício. 13/04/2009

Link para os videos de John Piper Legendados.


Vídeo 1

Evangelho da Prosperidade: é isso o sal da terra? John Piper




Vídeo 2

John Piper - Teologia da Prosperidade (legendado)



Versículos usados na pregação de John Piper
(Mateus 5: 11 ao 16 ; Coríntios 2 : 14).


Se os links não funcionarem copie e coloque no seu navegador.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Destruindo Seitas e Heresias




Destruindo Seitas e Heresias
é uma idéia que DEUS colocou no meu coração para desmascarar as falsas doutrinas. Será uma série de artigos, sempre tratando sobre falsas doutrinas com o titulo Destruindo, juntamente com o nome da Seita ou Heresia. Fora da igreja Cristã existem inúmeras Seitas e Heresias, por isso me limiterarei somente em escrever sobre falsas doutrinas existentes dentro das igrejas cristã no geral. A escolha do nome da série Destruindo não é exagerada nem arrogante, pois a própria palavra de DEUS Destrói esses falsos ensinamentos por si própria.

Destruindo a falsa teologia da prosperidade é o meu primeiro artigo de muitos, assim eu espero. Senti uma extrema urgência em tratar desse assunto, pois essa doutrina se alastrou como uma doença na maior parte das igrejas, principalmente nas Pentecostais. Esse artigo trás a verdade sobre a doutrina, mostra qual é a verdadeira prosperidade do Cristão e também explica sobre a maior promessa de DEUS para nossas vidas.

Algumas recomendações antes de iniciar a leitura.

1 - Leiam os textos postados aqui acompanhado da Bíblia. A leitura de todas as passagens é fundamental para a melhor compreensão e entendimento do texto.

2 - Não deixem de assistir o vídeo do John Piper que está relacionado com esse 1ª artigo. Se optar em assistir o vídeo antes da leitura o mesmo servirá de introdução para o texto. Se optar em assistir depois da leitura o vídeo será um complemento, pois o texto não é baseado nessa pregação e sim na própria Bíblia. Os links estão no final do texto logo após as questões para reflexão.

3 – Se alguém não concordar com o texto ou com alguma parte do mesmo e quiser refutar, por favor, utilize passagens bíblicas para refutar e provar sua visão. Caso contrário, não aceitarei nenhum argumento ou opinião pessoal sem base bíblica, nem mesmo responderei.

Minha intenção com os artigos postados no blog é trazer a verdade sobre as doutrinas e edificação para a vida dos irmãos (2 Timóteo 4: 2 ao 5). Não é causar debates ou divisões entre os mesmos. A palavra de DEUS é perfeita, infinita e devemos estudá-la por toda a vida (Mateus 24: 35). Sei que tenho muito a aprender, mas espero contribuir para o crescimento dos irmãos com o pouco que aprendi através dos textos postados aqui. Que Deus abençoe a todos. Boa leitura.